Mal-entendidos sobre corridas, hóquei e esportes. 20 e 25 anos atrás

Pode parecer muito, para alguns, e para outros dirão apenas que já se passaram 4 dias. O facto é que percorrendo o arquivo jornalístico de factos históricos da Jonquera, através do arquivo de a Esquerda da Bastida e o cronograma feito por Ramon Boixlocalizamos dois eventos que aconteceram há 20 e 25 anos, respectivamente. Factos que no âmbito desportivo foram mais do que relevantes na altura e que, analisados ​​20 e 25 anos depois, revelam-nos uma jovem muito activa no desporto. Mas também controverso.

A I Corrida de Puig Neulós, um sucesso

A mais recente ocorreu há vinte anos, em 7 de novembro de 2004, e contou com a Centro Excursionista Jonquerenc (CEJ). Foram anos de muita atividade na organização de caminhadas, e nessa época as corridas de montanha começaram a proliferar. Sim, aqueles que pouco depois catapultariam Kilian Jornet.

O fato é que foi organizado Primeira Corrida de Montanha Puig Neulósorganizado pela organização excursionista de La Jonquera. O percurso começou em La Jonquera, no pavilhão Poliesportiu, e continuou em direção a Santa Llúcia, La Barbota, Coll de l’Auleda, Coll Espinàs, Coll Forcat, Roc dels Tres Termes e Puig Neulós.

Alcançado o cume, desceu novamente em direção ao bairro de Requesens, Coll de l’Auleda, Santa Llúcia e chegou novamente com o objetivo de la Jonquera. Os três primeiros classificados investiram cerca de 3 horas na realização da prova.

O primeiro colocado, o francês Frederic Frezoul, fez isso em apenas 2 horas e 52 minutos. O segundo, Diego Ribão, 3 horas e 8 minutos, e o terceiro colocado foi Robert Sancho, em 3 horas e 15′ 20”. A primeira mulher foi Susanna Besalú, com 3h 52′ 15”. O corredor local mais rápido foi David Linares, vestindo a camisa do CEJ, que passou 3 horas e 22 minutos.

Convidamos você a ler o editorial que escrevemos sobre o assunto na época, prova da boa impressão que deixou.

Mal-entendidos entre hóquei, Câmara Municipal, subsídios e publicidade

Um pouco mais adiante, o hóquei de Jonqueron também protagonizou durante vários dias, semanas e meses, as manchetes da imprensa local e regional, e mesmo em menor escala no âmbito desportivo nacional.

Os eventos aconteceram entre maio e dezembro de 1999, há vinte e cinco anos, quando o time de Hóquei se chamava Clube Patí Jonquerenc-Totauto. Várias questões coincidiram. Em plena campanha desportiva, embora a equipa tenha vencido em Tenerife por 5 a 4, o treinador do momento, Joan Busquets, foi substituído por Albert Costa. Ninguém entendeu bem qual era a estratégia, porque a equipe e o treinador trabalharam bem. muito bem

Curiosamente, com as mudanças começou uma queda nos resultados. O time verde e branco estava afundando na classificação. E entrava numa zona de risco que, em pouco tempo, o levaria a perder a categoria. E assim foi quando, na última partida do campeonato, Jonquerenc perdeu para o Reus por 6 a 3, fato que permitiu ao Tenerife, rival direto, manter a categoria ao vencer por 5 a 3 o Igualada, equipe que não tinha. nada a perder ou ganhar. Foi falado pastas pretas no meio do jogo Houve alguma verdade? Nunca saberemos.

O fato é que Jonquerenc, com 19 pontos, foi rebaixado para a 1ª divisão junto com Areces e Liceo la Paz. Seu presidente Andreu Camposolinaspoucos dias depois anunciou a sua demissão, mas antes disso procurou culpados na grave situação, financeira e a nível desportivo, em que o clube se encontrava.

Apontou e apontou à imprensa que entre os culpados estava a Câmara Municipal de Jonquera, por não ter ajudado suficientemente o clube financeiramente. Começou uma boa polêmica.

O vereador da Governação na altura na Câmara Municipal respondeu ao presidente do Clube Patí Jonquerenc que, certamente, a Câmara Municipal não conseguiu dar qualquer subsídio ao clube, mas que também deixou a equipa de hóquei gerir a publicidade estática do pavilhão. E não foi pouco, afinal. As paredes do pavilhão desportivo municipal eram uma boa propaganda. E dizem que muito dinheiro foi arrecadado lá.

Além de ter inserido 100% das lonas publicitárias que tinham sido instaladas numa parede de um recinto desportivo propriedade do município, o que não era permitido, e que de alguma forma era uma queixa comparativa com os restantes utentes desportivos, também tinha sido dada a concessão do bar e a arrecadação integral dos ingressos em local público e de propriedade municipal. Duas boas fontes de renda, principalmente a primeira.

A Câmara Municipal cedeu os três direitos sem pedir nada em troca, mas com o acréscimo de que o lucro que o clube de hóquei obteve dessas três fontes de receitas não deveria ser distribuído, e que em conjunto foram bastante importantes naquela temporada.

E acontecia que as telas publicitárias brilhavam nas paredes 12 meses por ano, inclusive quando se disputavam partidas de basquete, mas os demais esportes praticados no pavilhão não recebiam nenhum benefício. Um dos clubes “prejudicados” foi o Clube de Basquete local, entidade que hoje, vinte e cinco anos depois, não existe mais.

A publicidade nas paredes do pavilhão gerou polémica entre a Câmara Municipal e o clube de hóquei em A publicidade nas paredes do pavilhão gerou polémica entre a Câmara Municipal e o clube de hóquei em 1999

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