ERC explora procura de candidato caso o acordo com o PSC fique truncado

Julho marca os seus últimos dias e as negociações para o investidura de Ilha de Salvador eles ainda não permitem PSC mostrar uma compreensão a cúpula deERC manifestou publicamente a vontade de fechar um pré-acordo satisfatório antes do final do mês, para poder transferi-lo para a militância com a intenção de decidir sobre a idoneidade do pacto. Nos últimos dias foram finalizados detalhes que mostram movimentos de reaproximação – como o compromisso do Estado de começar a entregar à Generalitat a linha R1 de Rodalies em janeiro de 2025, mas as imprecisões estão se acumulando, como a fórmula para atender à demanda dos republicanos por um financiamento único. A ERC, de facto, verbalizou um ultimato aos socialistas: “soberania fiscal“ou novas eleições, no mesmo dia em que foram debatidos desenvolvimentos relevantes na reunião da Comissão Mista de Assuntos Económicos e Fiscais do Estado-Generalitat.

Consciente de que o acordo pode ficar truncado – seja pela falta de um pacto sólido com os socialistas, seja porque a base derruba a proposta a ser submetida a votação -, a direção do partido já prepara o plano Bo do repetição eleitoral. Segundo fontes consultadas pela naçãojá foi explorado pesquisa de candidatomovimentos que incluíram a tentação de figuras independentes.

A prioridade da formação pró-independência é evitar novas eleições, desde que as conversações com o CPS permitam defender o pacto. Eles são tão solidários Marta Rovira como Pedro Aragonéstambém Oriol Junqueras, apesar de o antigo presidente dos Republicanos – que pretende recuperar o controlo do partido no congresso de 30 de novembro – não assumir agora responsabilidades orgânicas que lhe permitiriam influenciar as negociações. Mas na ERC activaram-se os mecanismos para prever um novo cenário eleitoral.

O plano é apresentar-se com a sigla republicana. Eles descartam um candidatura unitária de independênciapor mais que junto alimenta essa possibilidade desde 12 de maio, quando ficou claro que Carles Puigdemont não reuniu os apoios para investir. As recentes conversações entre Puigdemont – enquanto se aguarda uma decisão sobre o seu regresso – e a própria Rovira não suavizaram a posição do partido sobre este assunto.

Os republicanos contrastaram cenários recentemente com mais informações sobre a mesa. O último barômetro do Centro de Estudos de Opinião (CEO), tornado público na quinta-feira passada, apontou que uma repetição eleitoral não levaria a alterações substanciais nos resultados das eleições de 12 de maio. O PSC venceria novamente com solvência as eleições e ERC estaria atrás de Juntssem sofrer um revés nos apoios cada vez mais escassos de há dois meses (conseguiu 20 deputados e o CEO concedeu-lhe uma bifurcação entre 19 e 24 lugares).

Contudo, o inquérito foi elaborado antes do crise do cartazum ataque de bandeira falsa contra Ernest Maragal vindo das fileiras republicanas que agitou o partido, corroeu sua imagem e tornou mais sangrenta a luta entre setores. O barômetro também certificou que o maioria pró-independência estaria longe de somaruma distribuição de cartas semelhante à atual, que repetiria o bloqueando se não se concretizarem acordos, neste Verão ou em Outubro próximo.

Se a Catalunha regressar às urnas no Outono – o PSC precisa dos votos do ERC e também dos comuns antes do final de Agosto – nomes começarão a surgir nas fileiras republicanas. Aqueles de perfis independentes – sem cartão partidário – que já foi sondado e amadurecido pela direção republicana, e também por dirigentes da formação que estão na linha da frente e podem dar um passo em frente. Uma nova convocatória eleitoral aumentaria a pressão sobre Rovira para liderar a candidatura do ERC, embora a secretária-geral tenha anunciado que deixará o cargo após o congresso de novembro, descartou ser a atração principal e pensa que os líderes de 2017 devem encontrar alívio. Uma mensagem que Junqueras evitou.

A aposta na Rovira como candidata efectiva no eleições de 21-D – era a número 2, mas na prática era a cabeça da lista devido à prisão de Junqueras – não deu os resultados esperados à ERC. O partido teve que mudar sua estratégia de campanha para ganhar força e o escrutínio não foi o desejado, com vitória do Ciutadans e predomínio institucional do Junts, que exibiu pela primeira vez o gancho eleitoral do retorno de Puigdemont em plena aplicação do artigo 155. esperando como será resolvido o pacto com o PSC e o debate com a militância, há vozes do Governo que estabelecia que o executivo deveria ter capacidade de projetar um candidato se as eleições se repetirem e algum vereador se deixar amar em privado.

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