O Governo não comprará a dessalinizadora do porto de Barcelona e pagará pela água produzida

No dia 18 de Abril, o Governo anunciou a compra de uma grande usina flutuante de dessalinização no porto de Barcelona para que entre em funcionamento neste Outono. Desde então, o projeto mudou radicalmente. A instalação não será comprada – mas será paga pela água produzida -, não será realidade antes da primavera de 2025 e poderá não ser flutuante.

O fim da emergência faz todo o projeto repensar

A dessalinizadora do porto de Barcelona foi o projecto que o Governo optou descarta a chegada de água potável por barco. Tinha que garantir o fornecimento diário de 40.000 m3 e 14 hm3 anualmente (15% do consumo na cidade de Barcelona).

Esta facilidade, inicialmente, foi considerada como a garantia para não entrar na emergência 2. Porém, as precipitações primaveris mudaram completamente o cenário: primeiro foi revogada a emergência e depois a excepcionalidade, para enfrentar overão com restrições mínimas.

Este fato impediu que o projeto fosse atendido usando o procedimento de emergência. “Teria sido impedido por um recurso judicial de qualquer uma das outras empresas”, explica ele David Villa, diretor de Aigües Ter Llobregat. Há um mês já se constatou que o novo contexto forçado a adiar.

No entanto, a travagem significou uma repensar totalmente do projeto. O processo de compra do equipamento – por cerca de 100 milhões de euros – desde a elaboração do projecto, a licitação e a adjudicação teria demorado muito. Desta forma, o Governo optou finalmente pela fórmula do contrato de prestação de serviços e pagar pela água produzida.

As empresas terão que apresentar as alternativas

O novo cenário permite uma certa liberdade às empresas para apresentarem as diversas alternativas. Nem a localização no porto de Barcelona nem a capacidade máxima são discutidas de produção – limitada pelas condutas de evacuação para a rede de distribuição -.

Em vez disso, as propostas devem incluir o período de execução – estimado em cerca de três meses – e o forma da instalação. “Estávamos falando sobre uma plataforma flutuante antes, embora agora poderia ser ancorado no chão do próprio porto“, aponta David Vila.

Os cálculos do Governo implicam premiar o trabalho em janeiro de 2025 e que poderá entrar em serviço entre abril e maio. O contrato terá duração de cinco anos -extensível- com o objetivo de servir como rede de segurança até entram em operação as duas novas grandes usinas de dessalinizaçãoque o Estado deverá licitar logo após a sua liberação há dez dias.

A expansão doITAM Tordera -de 20 a 80 hm3- deverá ser uma realidade em 2028 enquanto a do raposa -que poderão fornecer mais 30 hm3- poderão entrar em operação em 2029. Uma vez construídos pela estatal Acuamed, seriam transferidos para a ATL.

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