Quão destrutivo isso pode se tornar?

Os Estados Unidos estão em alerta máximo para a chegada de um furacão monstro categoria cinco. Em apenas vinte e quatro horas, o que era uma tempestade tropical evoluiu para o furacão Milton, que ameaça o estado da Florida com uma destruição quase sem precedentes. As autoridades já declararam emergência sanitária na zona, além de ordenarem a evacuação em massa das zonas mais sensíveis ao fenómeno meteorológico, especialmente em certas localidades onde os efeitos podem ser devastadores.

O próprio Presidente dos Estados Unidos, Joe Bidengarantiu que pode ser uma das piores tempestades dos últimos cem anos. Em um século, nenhum meteorologista jamais havia visto uma evolução tão exponencial e rápida de um furacão com essas características. O desespero da situação foi representado pelo meteorologista-chefe da NBC, João Moralesque desatou a chorar ao analisar o que estava por vir: “Caíram 50 milibares em 10 horas. Peço desculpas, é horrível”.

O furacão, que avança pelo Golfo do México e prevê-se que tenha o mesmo impacto que Ian em 2022passará por toda a península da Flórida, de costa a costa. Isto foi determinado pelo Centro Nacional de Furacões dos EUA, que sublinha que a destruição mais poderosa será sofrida por este estado. As autoridades têm sido muito contundentes com a população: “Se você ficar, você morre”. Estas são as palavras do prefeito de Tampa, Jane Castor, que alertou todas as pessoas que decidem não sair das zonas de evacuação.

Enormes inundações

Vários meios de comunicação dos EUA emitiram alertas e simulações dos efeitos que o furacão irá gerar. Além de já terem atingido ventos com rajadas de 260 km/h, as inundações serão o maior problema da Flórida – que já sofreu dezenas nas últimas décadas. Por meio de imagens geradas com efeitos especiais, meteorologistas americanos mostram como a água pode se acumular até 3 metros de altura nas ruas de vários municípios do estado.

Tampa Bay será a mais atingida. Especialistas dizem que não recebe o impacto direto de um furacão há mais de um século – evitou a destruição de Ian há dois anos – mas a sua estrutura torna-o muito vulnerável à subida do nível do mar, o que pode causar ainda mais danos.

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