é assim que o adiantamento documentará

Médicos e familiares podem ter que decidir como proceder em seu caso paciente isso, seja por doença ou para um acabou o fato, não consegue decidir como responder a um agravamento da sua saúde. Isto pode levar a diferenças entre a visão do profissional e a do ambiente próximo ao paciente para determinar os passos a seguir, divergências, no entanto, que podem estar no caminho certo com o documento de desejos antecipados.

É uma declaração formal e oficial que qualquer cidadão pode fazer, quer porque padece de uma doença, quer porque pretende definir até que ponto pretende ser tratado caso sofra, por exemplo, de acidente. Simplificou recentemente o procedimentopermitindo registrá-lo através de um doutor.

A existência de um documento de vontade antecipada é poderosa e útil porque um cidadão com totalmente capacitado e livremente consegue expressar como deseja ser tratado em situações complexas e onde não consegue se pronunciar. O objetivo é que ele consiga estabelecer limites na medida em que acredita preservar sua qualidade de vida, marcando algumas linhas vermelhas.

“Se houver conhecimento definitivo da evolução de uma doença, o paciente pode definir um cenário bastante específico de como seguir em frente e quando não gostaria de ser tratado”, explica o Dr. Cristina Fortiàpresidente do Comitê de Ética Assistencial do Hospital Parque Taulí em Sabadell. Este órgão tem caráter consultivo e intervém a partir da solicitação dos profissionais de saúde ou do ambiente imediato do paciente, oferecendo uma visão multidisciplinar e objetiva sobre como agir em determinados casos.

“Isso faz com que as recomendações dadas pelo Comitê tenham peso, não significa que elas tenham mais razão do que os profissionais que estão em conflito, a nossa visão não é com tecnicidade científicamas busca uma forma de ajudar por meio da bioética, com uma deliberação de conflitos com valores e princípios”, aponta Fortià. Dessa forma, um ponto de vista externo é trazido ao caso do paciente em questão para dar a recomendações que podem ser levadas em consideração na hora de decidir até onde vai o seu tratamento.

Embora este documento possa estar associado a pessoas que sofrem de uma determinada doença, também pode acontecer que alguém, sem patologia anteriorquero deixar esse tipo de testamento sobre como deveria ser seu tratamento. “Nestes casos, costumam ser documentos menos definidos e perfilados”, enfatiza o médico, tendo em vista que em casos de doenças terminais, por exemplo, o paciente costuma fazer um desenho bem apertado com base na evolução esperada.

Como funciona?

Até este mesmo 2024, o cidadão tinha duas formas de formalizar o documento. Aconteceu que um tinha três testemunhas maior de idade, sem vínculo familiar até o segundo grau ou vínculo patrimonial com um deles, e outra por meio de notário, que atua como fiador de seu vai e que certifica que está em plenas faculdades.

“É importante nomear representantes, um terceiro que atue como garante da sua vontade caso se chegue a uma situação em que não possam tomar decisões”, explica Fortià. De preferência, deve ser alguém próximo da pessoa, que conheça a sua prioridades eu valores, que pode auxiliar os profissionais a partir do que o paciente gostaria. Agora, além disso, uma terceira via permite agilizar o procedimento. Desde o início do ano foi validada a possibilidade de um profissional de saúde certificar esta vontade.

Uma ajuda para todos

Porém, não é comum que os pacientes possuam esse documento, que uma vez formalizado fica registrado no sistema público de saúde. “Caso se chegue a uma situação em que a qualidade de vida, a sobrevivência ou o conceito de futilidade terapêutica possam estar comprometidos, o documento poderá ser consultado, dado que em certas ocasiões o paciente está sedado, a sua situação neurológica não permite a tomada de decisões ou há não há representante garantindo seus desejos”, acrescenta o médico.

De acordo com a ausência deste documento, os profissionais de saúde devem trabalhar com familiares ou ambiente próximo para tentar traçar um perfil com os valores do paciente, e com base neles é decidido qual seria o caminho correto para proceder. “Quando alguém escreve e se dá ao trabalho de fazer esse documento, seja ele mais ou menos explícito, essa pessoa está mandando uma mensagem que diz: ‘Atenção, pensei no que estaria disposto a sofrer e no que não estaria’”. ele enfatiza Fortià

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