O crise de reputação no caso dos cartazes que estigmatizaram Ernest Maragall, o debate interno sobre o pacto com o CPS para a investidura de Salvador Illa e o guerra pela liderança na festa eles abalaram a vida deERC. Com a formação distorcida a caminho do congresso em 30 de novembro, os republicanos realizaram neste sábado um conselho nacional cheio de tensão. A intervenção do secretário-geral era esperada, Marta Roviraausente do debate público nas últimas semanas e que não se pronunciou perante as bases do ERC desde a carta em que vinculou Oriol Junqueras com as ações da estrutura B do partido. Na mensagem aos quadros republicanos, Rovira pediu à organização “repense-se positivamente“deixar para trás”erros” e “falhas éticas e morais“. O líder do partido exigiu que o processo parlamentar fosse realizado sem servir “interesses” particulares e “pensando no projeto comum“, um comunicado dirigido a todos os candidatos e, em particular, a Junqueras.
No primeiro conselho nacional depois do pacto com ele PSC e o último de natureza comum antes do Congresso de novembroo secretário-geral solicitou um “debate de ideias“o 30-N que é um exercício de”reafirmação“de”princípios republicanos“. “Peço que saiamos do processo de outono com mais maturidade política“, disse Rovira, que se comprometeu a”cumprir responsabilidades até o fim“para o caso dos polémicos cartazes – associados a uma estrutura B -, tema de debate na cimeira do partido este sábado. “Temos de tentar fazer da ERC uma ferramenta útil”, respondeu.
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Uma dissecação selvagem do poder
Rovira até se permitiu fazer um jogo de palavras com os nomes das quatro candidaturas apresentadas ao congresso: Militância Nós decidimos, Nova Esquerda Nacional, Novo Fogo eu Recuperamos ERCeste último de Coletivo 1º de outubro. “Todos devem sentir-se integrados e ter condições democráticas para debater”, disse a líder republicana, que aplaudiu que a discussão interna serviu para trazer à luz “erros cometidos”, embora também tenha pedido para avaliar “o que foi bem feito“. “Saímos do congresso com um projeto mais sólido e não o fazemos pensando em nós, mas no projeto coletivo”, desejou. Rovira espera que o processo parlamentar seja um “oportunidade” para o partido seguir em frente.
Aviso ao PSC para orçamentos
O discurso perante o conselho nacional também serviu a Rovira para enviar um lembrete ao PSC sobre o preço dos votos do ERC. O Governo da Ilha pretende que no dia 1 de Janeiro possam ser implantados Orçamentos para 2025 e a negociação já está em andamento. A secretária-geral expressou que sua saída resultará “praticamente impossível“contas de suporte se não forem detectadas”avanços retumbantes” e um “efetivo cumprimento” do pacto de investidura, que tem por financiamento único como medida estelar. “Se o pacto não for cumprido, chegaremos ao fim do caminho“, comentou, depois de sublinhar que a direção cessante da ERC está muito consciente do resultado ajustado da consulta de verão que validou o entendimento com os socialistas. “Continuaremos vigilantes”, disse.
Relativamente às primeiras decisões do Governo, foi felicitado pela atenção dada ao Língua catalã -uma prioridade no acordo assinado pelos republicanos-, mas exigiu ambição do executivo para avançá-lo transferência de Rodalies. Rovira entende que o papel da ERC deve ser na oposição. Nesse sentido, ele justificou o apelo da administração ao altos cargos do partido deixar os cargos de responsabilidade no Generalidade. “Na próxima semana iremos rever as rescisões pendentes”, insistiu.
Movimentos de candidaturas
O conselho nacional coincide com o ato de apresentação da candidatura liderada por Junqueras, Militância Nós decidimosem Olesa de Montserrat, que este sábado dá uma demonstração de força para transmitir que é o lista de favoritos para governar a ERC. Na quinta-feira, a candidatura de Nova Esquerda Nacionalcom Xavier Godàs como candidato à presidência.
A proposta alternativa a Junqueras, que conta com o apoio de Rovira e pretende discutir a proposta comandada por Junqueras, propõe uma estrutura com duas vice-presidências – que assumiriam Raquel Sans eu Teresa Jordão– e um secretariado geral – chefiado por Alba Camps– com quatro secretárias anexadas.