Você tem essa taxa de gás? Você vai pagar mais a partir desta terça-feira

Más notícias para os usuários do taxa de gás regulamentada (TUR). O preço desta modalidade voltará a subir a partir desta terça-feira, após seis meses de congelamento. As diferentes modalidades da TUR ficarão mais caras a partir de 1 de outubro, dia em que são atualizados os preços de todas as tarifas do gás até ao final do ano.

O resultado foi “bastante neutro” nas taxas do mercado livre, embora não na TUR, que começou com um preço mais baixo depois que os preços foram congelados no último trimestre. Embora as partes fixas da TUR tenham sofrido uma queda desde a última revisão, o aumento da parte variável é o que provoca aaumento na conta final que o usuário paga.

De acordo com os cálculos doOrganização de Consumidores e Usuários (OCU)para uma família média que consome 9.000 kWh, a tarifa regulamentada do gás passará de 554 euros a 620 euros por ano se o preço permanecesse estável, um aumento de 12%. O aumento final dependerá das necessidades de cada agregado familiar: varia entre 5% para consumos até 2.000 kWh e 16% para consumos até 20.000 kWh/ano.

Faça isso calcula que a tarifa 2 – destinada a quem ultrapassa os 5.000 kWh – neste mês de outubro será 18,6% mais cara, passando de 50,52 euros para 58,89 euros, para um consumo típico de 800 kWh por mês. Quanto à tarifa de último recurso 1, destinada aos consumidores que não ultrapassam os 5.000 kWh por ano, irá notar uma subida de 14,5% para um utilizador típico com um consumo mensal de 400 kWh.

A taxa regulada, ainda mais barata que a taxa do mercado livre

Apesar deste aumento, as organizações de defesa dos consumidores asseguram que o TUR continua sendo o mais barato contra a maioria das taxas no mercado livre. Por exemplo, a OCU incentiva os consumidores que têm aquecimento de gás centralizado que exigem que os seus administradores e consultores energéticos valorizem a contratação da tarifa regulada TUR antes da chegada doinverno.

Facua insiste em apelar ao Governo para consolidar um IVA reduzido ou superreduzido para o gás natural para usuários domésticos. Por outro lado, salienta ainda que devem ser tomadas também outras medidas para acompanhar esta redução do IVA, como um maior controlo das fraudes cometidas no sector – ofertas enganosas, incumprimentos de prazos contratuais – e a reforma do sistema de concessão dos boa energia social para que possa chegar a muito mais famílias necessitadas.

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